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Em Minas, trabalhadores sem

A sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Minas Gerais, em Belo Horizonte, amanheceu, nesta segunda-feira (17), ocupada por mais de 400 membros do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

Na data que se comemora o Dia Internacional de Luta pela Terra, os manifestantes cobram a nomeação de um novo superintendente para o Incra no estado, que ainda está sob comando de dirigentes indicados pela gestão de Jair Bolsonaro (PL). 

Os manifestantes, bem como outras organizações e parlamentares do campo progressista em Minas, reivindicam que a assistente social Neila Batista, conhecida pelo compromisso com as pautas dos trabalhadores, seja nomeada para o cargo no instituto.

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Sede do Incra é ocupada por trabalhadores do MST / Foto: Reprodução/ MST/ Anna Romano

O dirigente do MST, Silvio Netto, destaca que a ação na capital mineira faz parte da jornada nacional do movimento em defesa da reforma agrária. Ele destaca que, no marco dos 100 dias do novo governo federal, ainda há muito o que se avançar em medidas que favoreçam a população sem-terra. 

"Aqui em Minas, a situação é ainda mais adversa. Se nacionalmente nós temos um governo com disposição e iniciativas importantes para melhorar a vida do povo, no estado temos o pior governo de nossa história na relação com a agricultura familiar e com a reforma agrária", avalia Silvio Netto. 

Para ele, a gestão de Romeu Zema (Novo) em Minas não tem compromisso com o atendimento às necessidades da população camponesa, quilombola e agricultores familiares.

"O governo do estado tem sido uma catástrofe e, por isso, é muito importante avançarmos nas políticas públicas federais para atenuar e amenizar o sofrimento do povo mineiro", completa o dirigente do MST. 

Neste momento, os militantes do movimento fazem ao longo da tarde rodadas de diálogo com o governo federal e com a direção do Incra para que atendam suas reivindicações. 

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Dia de luta

No dia 17 de abril é rememorado o massacre de Eldorado do Carajás, no Pará. Neste ano, completam-se 27 anos do fatídico dia no qual a Polícia Militar do estado assassinou 21 militantes sem-terra. 

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O dia se converteu em marco simbólico da repressão sofrida pelos trabalhadores do campo em luta e, por isso, foi instituído como Dia Internacional de Luta pela Terra. Desde o massacre, o MST realiza em abril jornadas de luta. 

Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Elis Almeida

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